Eu sou isso que lê, vê. Não compactuo com a hipocrisia, não sei fingir dor, não sei ser sem amor. Quanto mais entendo de tudo, menos sei. Essa angústia de dizer o inexprimível, a vontade de tocar o impalpável e a dor de sentir um sentimento sem nome, tudo isso escrevo. Sou antes uma sinestesia ambulante, hiperbólica, metafórica e antitética. Não tente entender o que se passa comigo. Eu passo, não fico.
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