Quem me acode à cabeça e ao coração
neste fim de ano, entre alegria e dor?
Que sonho, que mistério, que oração?
Amor.
Drummond (Dezembro de 1985)
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Eu sou isso que lê, vê. Não compactuo com a hipocrisia, não sei fingir dor, não sei ser sem amor. Quanto mais entendo de tudo, menos sei. Essa angústia de dizer o inexprimível, a vontade de tocar o impalpável e a dor de sentir um sentimento sem nome, tudo isso escrevo. Sou antes uma sinestesia ambulante, hiperbólica, metafórica e antitética. Não tente entender o que se passa comigo. Eu passo, não fico.
QUI LIT :)
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"Não há como vencer essa batalha. Assim, declaro-te vencedor, outra vez, Coração."
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