Perfil

Ultimamente o que eu tenho sido é meu próprio objeto de estudo.Todas as teorias são duvidosas, as experimentações são falhas e a conclusão está longe de ser acabada.Esse entender-me pouco não é acomodação, ao contrário, é fator que me motiva a descobrir o que de mim não sei.E haja 'não saber' ... Um dia sou negra, outro branca, outro asiática, outro muçulmana.Um dia sou de Buda, outro de Alá, outro de Jesus Nosso Senhor.E há dias que não sou de ninguém, nos dias de má ( ou nenhuma) fé.Nada me engrandece mais do que o amor que dói.Aquele amar odiosamente, que conforta e amedronta, que dá e tira a vida quando quer, que não respeita os dias de branca paz. Esse amor limítrofe e então intenso, de libidinosa culpa e de total arrebatamento. A cada segundo faz-se em mim coisas inimagináveis, personagens sem pé nem cabeça, aberrações sentimentais e por vezes a fatalidade da completa sanidade. Eu nego a sanidade por completo, adoro a loucura.Sem essa loucura é impossível manter-me viva.

0 sutilezas:

Postar um comentário